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  • Foto do escritorKaroline Rodrigues

Grávida pode montar?




Esta é uma dúvida muito comentada no nosso segmento, o grande questionamento de mulheres que montam e ficam grávidas: “e aí podemos montar”?


A gestação é um ponto sempre mais sensível de uma mulher. Estar “carregando” e gerindo outro ser humano é uma responsabilidade e tanto!


Mas a verdade é que muitas mulheres, que montam diariamente, vêem este momento como algo de muito desafio. Querendo ou não, são pelo menos 12 meses longe do seu “ganha pão” ou do seu hobby, o que acaba influenciando muitas vezes a decisão, principalmente em termos psicológicos.


No #TimeWoody temos dois exemplos disso. Tanto @joanagazevedo quanto @karolinerodrigues, tem a equitação como um hábito diário e apesar de não viverem disso especificamente, acaba que esta foi uma dúvida similar entre as nossas queridas mamães.


Usando a vivência delas, queríamos trazer para vocês a nossa experiência: de que cada gestação é única, que demanda os seus cuidados e desafios específicos.


Na gravidez da Joana, a médica liberou a equitação, até o momento que fosse confortável para ela. Joana lembra que ao conversar com a médica, a observação foi: “o teu corpo já esta acostumado a montar, músculos e articulações”. O risco estaria na queda, mas para isso, Joana cuidava para montar cavalos da sua confiança, extremamente mansos.


Já com a Karol a história foi diferente. A primeira recomendação do médico foi de não montar, também pelo risco de queda, porém como isso sendo por si só proibitivo. A observação do risco acaba sendo semelhante à que Joana recebeu, porém para o médico aquilo era por si só algo impeditivo.


Pessoalmente, Karol chegou a montar com 2 meses de gestação, porém se sentiu desconfortável e insegura, por isso passou a evitar a equitação. Sabemos que o medo e a insegurança são inimigos de qualquer pessoa em cima de um cavalo, em qualquer circunstância, homem ou mulher, adulto ou criança, grávida ou não.


Dentro ainda deste mundo, Joana lembra que Tammy Hays competiu contra ela, no mundial de Working Cow Horse, nos EUA, esperando seu primeiro filho, com 5 meses. E isso é um hábito das mulheres de lá, competem até terem condições ou param por alguma observação médica. E por variados motivos, foi a decisão que ela tomou, montou até os seis meses, quando não conseguia mais sair “sem sentir vontade de fazer pipi” e sentiu que a barriga pesou no equilíbrio em cima do cavalo.


Outro exemplo clássico é Jackie Hobbs-Crawford, que conquistou seu 20° título da National Finals Breakaway Roping em 2020, competindo grávida de 6 meses, e com o pito da sela cortado para não machucar a barriga.


Por isso, o nosso objetivo aqui é dizer que cada gravidez é única e os cuidados de cada pessoa também. Como tudo no mundo, não existe certo ou errado. O ideal é consultar o seu médico e junto com ele tomar a decisão que vai deixar mamãe e bebê mais seguros e confortáveis.


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